Quantas vezes esquecemos de nós?
Por que deixamos de, verdadeiramente, nos ver?
Este trabalho surgiu a partir de uma longa 
viagem que me levou a perceber a beleza de se 
deixar ir e experimentar o novo sem fronteiras, 
sem nada na frente, só isso... 
poder sentir a fluidez e a surpresa do acaso.
Reparando os detalhes a minha volta, 
comecei a perceber que não tenho reparado em mim.
Um dia sentimos que o nosso corpo não nos pertence, 
ou melhor, já não o sentimos.
E quando olhamos de repente para nossa pele, 
do nosso corpo, percebemos uma marca 
que antes não estava lá, 
e por um momento podemos ver flores querendo brotar, 
querendo lembrar, querendo dizer
‘‘não te esqueças de mim’’.