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"HEARTS"

Para os antigos egípcios, o coração era o órgão central do corpo
e o local da inteligência e das emoções. Dele, jorrava a fonte da
vida e da alma. Historicamente, a representação sempre foi ambígua:
ele bate para manter-nos vivos, porém sente mais do que seus próprios
batimentos. Será que o coração tem poder sobre os nossos sentimentos e desejos? 

No coração fica a aorta, artéria responsável por levar vida ao corpo. Ela 
se concretiza em ouro nas peças da coleção, metal que significava ``vida 
abundante`` para os povos do Antigo Egito.
Penso que o ``parar`` do mundo pandêmico, veio acompanhado da aceleração
dos nossos corações: ganhamos novas percepções, antes incubadas em nosso
interior. Muitas perguntas vieram também, o certo perdeu o sentido e o sentido 
perdeu a direção, o coração teve que se desdobrar em pedaços, lugares, 
caixas e telas - muitas telas.

Nesse momento o coração se viu em um novo espaço, apertado e sufocante, 
como se o ciclo da vida chegasse ao fim. Logo, percebe-se uma Nova Era chegando,
dando lugar ao aumento das percepções, dos questionamentos. Passa-se a sentir
mais intensamente o que é próprio. De repente, o coração se ve, se sente, se toca e se permite.
Se torna mais humano.
Mais nosso.
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"FEEL RING"
 

"CYCLE RING"
 

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"PULSE EARRING"
 

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"FLOW RING"
 

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"BEATS EARRING"
 

Coleção desenvolvida em prata 950 e 1000 e ouro 18K.
Participou do concurso Fio,da Galeria Alice Floriano, bem como da
Beijing International Jewelry Art Exhibition 2021
em Beijing, na China.
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